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MORTOS E DESAPARECIDOS NA GUERRILHA DO ARAGUAIA * Os Irrendentos

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MORTOS E DESAPARECIDOS NA GUERRILHA DO ARAGUAIA No dia 12 de abril de 1972 ocorreu o primeiro enfrentamento armado da Guerrilha do Araguaia. Essa heróica experiência travada por cerca 69 comunistas, militantes do Partido Comunista do Brasil, e vários camponeses representa, até os dias de hoje, um grande avanço da luta do proletariado pela revolução no Brasil. A Guerrilha do Araguaia foi um movimento de luta armada, que ocorreu na região do Araguaia, divisa entre os estados de Tocantins e Pará, entre os anos de 1972 e 1975. Este movimento era contrário à ditadura empresarial-militar implantada no Brasil, através de golpe, em 1964. O movimento começou a se organizar no final da década de 1960. A partir de 1972, começaram os confrontos armados entre os guerrilheiros e as forças armadas brasileiras, principalmente tropas do exército. A Guerrilha do Araguaia tinha como inspiração os bem sucedidos movimentos revolucionários socialistas que ocorreram em Cuba e na China. No total, ocorreram

MOVIMIENTO DE IZQUIERDA REVOLUCIONÁRIA * Memórias da Insurgência

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MOVIMIENTO DE IZQUIERDA REVOLUCIONÁRIA Memórias da Insurgência 9 de abril de 1960, há 64 anos, após uma divisão do partido Ação Democrática (AD), foi fundado o Movimento de Esquerda Revolucionária (MIR). Após a Vitória Popular, na União Cívico-Militar de 23 de janeiro de 1958, foi instalada uma junta governamental composta por Eugenio Mendoza, Blas Lamberti e o Contra-Almirante Wolfgang Larrazábal. Perde-se a grande oportunidade de estabelecer um Governo Popular, Democrático e Nacionalista, com a Junta Patriótica comandada por Fabricio Ojeda, com o apoio das Forças Militares de Resistência, com o Partido Comunista, com a URD, com Jóvenes Rebeldes de AD e COPEI. À chegada dos Caudillos Rómulo Betancourt, Rafael Caldera e Jóvito Villalba do seu exílio dourado, onde não arriscaram nada, já tinham consumado o acordo preparado pelo Departamento de Estado dos EUA. denominado "Pacto de Nova York", que tomou forma no "Pacto de Ponto Fixo". Ao triunfar nas eleições de 58, Be

52 ANOS DA GUERRILHA DO ARAGUAIA * Raul Carrion/RS

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52 ANOS DA GUERRILHA DO ARAGUAIA Raul Carrion 12.04.24 Há exatos 52 anos, em 12 de abril de 1972, na região do “Bico do Papagaio” – confluência dos Estados do Pará, Maranhão e Goiás (hoje Tocantins) – teve início a luta guerrilheira do Araguaia, que durante quase três anos desafiou a ditadura terrorista dos generais e encheu de esperança os corações de homens e mulheres, que resistiam ao fascismo e lutavam por um Brasil de liberdade, soberania e justiça. Diferentemente da visão foquista, a Guerrilha do Araguaia foi orientada pela concepção de “guerra popular”, adaptada à realidade do Brasil, onde necessariamente a luta urbana teria de desempenhar um papel destacado. A sua preparação iniciou já em 1966, quando os primeiros militantes do PCdoB – como o gigante negro Osvaldão, um dos comandantes da guerrilha – chegaram à região e ali se estabeleceram como castanheiros, agricultores, garimpeiros, comerciantes e até médicos, mantendo estreitas relações com a sofrida população da região, aju

GREGÓRIO BEZERRA: ARMAS E CHOCOLATES * Marcelo Mário de Melo/PE

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GREGÓRIO BEZERRA: ARMAS E CHOCOLATES Marcelo Mário de Melo/PE Entrei na base secundarista do PCB, no Colégio Pernambucano, no início de 1961. Em 1962 tive um contato mais próximo com Gregório Bezerra, que coordenou a campanha de Miguel Arraes a governador de Pernambuco, enfrentando o candidato das oligarquias, o empregado João Cleófas de Oliveira. Durante a campanha eu saía de tarde nos carros alto-falantes. E à noite, de segunda a sábado, foram anunciados os quadrinhos suburbanos. Ia no jipe ​​​​dirigido por Gregório, que falou em três episódios por noite e, no final da jornada, vinha com o carro lotado, deixando companheiros em casa – eu, entre eles. Nos plantões no comitê, ouvi de Gregório muita história antiga, de resistência, protesto e prisão. Foi nessa época que eu e a minha namorada judia escolhemos Gregório como nosso futuro padrinho de casamento. Mas ela foi levada para Israel pela família e Gregório levado para a cadeia pela ditadura. E o casamento e as "reformas de

PARA NÃO ESQUECER JAMAIS * Freddy Parra/VE

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PARA NÃO ESQUECER JAMAIS El golpe del 24 de marzo de 1976 perpetrado por las Fuerzas Armadas con Jorge Rafael Videla a la cabeza, fue orquestado por el imperialismo yanqui a través del conocido Plan Cóndor y por la clase empresarial junto con las cúpulas eclesiásticas. La dictadura llevó adelante un plan sistemático de exterminio para terminar con un movimiento obrero combativo que iba creciendo. Es decir, que el genocidio fue de clase y tuvo como objetivo disciplinar, centralmente, a la clase trabajadora y a toda una vanguardia organizada e impedir que se profundice el ascenso obrero. Fue un genocidio que le costo al Pueblo argentino 30 mil desaparecidos. Frente a un régimen de terror y persecución a trabajadores y jóvenes, fueron creándose formas de resistir.  Rescatando la Memoria Histórica. Arriba los que luchan ! ! !  La única lucha que se pierde es la que se abandona ! ! !  Solo la lucha nos hará libres ! ! !  Desde Venezuela 🇻🇪 Tierra de Libertadores a 532 años del inicio de l

INTERNACIONALISMO PROLETÁRIO * Organização das Lutas dos Povos - OLP

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INTERNACIONALISMO PROLETÁRIO   Luis Edgar Devia Silva Luis Édgar Devia Silva, pseudônimo Raúl Reyes, nasceu em La Plata, Huila, Colômbia , em 30 de setembro de 1948, foi assassinado em Santa Rosa de Yanamaru, Equador, em 1º de março de 2008, foi político, inovador, guerrilheiro, comandante e membro do Secretariado, porta-voz e assessor do Bloco Sul das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia – Exército Popular (FARC-EP). Ingressou na Juventude Comunista Colombiana (JUCO) aos 16 anos. Começou no movimento sindical enquanto trabalhava em uma fábrica de leite da Nestlé na província de Caquetá. Foi vereador em sua cidade natal representando o Partido Comunista Colombiano, tornando-se membro de seu Comitê Central, antes de ingressar nas FARC-EP. Reyes ganhou notoriedade pública ao participar como porta-voz das FARC-EP em conversas de paz com o governo de Andrés Pastrana. Foi assassinado na Operação Phoenix realizada pela Força Pública Colombiana, em 1º de março de 2008, violando o espaço

TODA SOLIDARIEDADE ÀS LUTAS DOS POVOS * Organização das Lutas dos Povos - OLP

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TODA SOLIDARIEDADE ÀS LUTAS DOS POVOS   Marta Isabel Ardila. Martha Isabel Ardila, conhecida pelo pseudônimo de Mariana Páez, nasceu em 1962, em Bogotá, Colômbia   , foi assassinada em 27 de fevereiro de 2009, em San Juan, Cundinamarca, Colômbia, foi uma militante revolucionária, política e guerrilheira das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia - Exército Popular (FARC-EP). Pertenceu à Juventude Comunista Colombiana (JUCO). Ingressou nas FARC-EP em 1989, durante o extermínio da União Patriótica. Trabalho como ideólogo e comandante do Bloco Oriental das FARC-EP dentro da Frente Antonio Nariño. Participou do ataque ao El Billar (Caquetá) e à Tomada de Miraflores (Guaviare) em 1998. Ela era a única mulher no Estado-Maior General das FARC-EP. Ela foi assassinada em 27 de fevereiro de 2009, no âmbito da Operação Forte, junto com outros 11 camaradas guerrilheiros. Resgatando a Memória Histórica. Levantem aqueles que lutam! ! ! A única luta que se perde é aquela que se abandona! ! ! Só a